quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Inundações, problema e soluções

Mais um verão chuvoso e pronto, novas inundações fazem ressurgir velhos problemas: as enchentes! Em Atibaia, pelo segundo ano consecutivo, as chuvas castigam vários bairros atingindo cerca três a cinco mil pessoas... Claro que, diferente, dos que não moram aqui e veem as notícias pela imprensa, a impressão que se tem é que Atibaia está mais uma vez debaixo d'água.
Se admitirmos que cerca de cinco mil pessoas são atingidas pelas inundações, temos cerca de 3,5% da população da cidade afetada com este problema. Pouco, mas muito para os incluídos nesta porcentagem.
Eu falo com experiência própria, pois meu bairro

em construção

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Música e poema

Embora, não seja minha 'vibe' atualmente, pois a estou desencontrando da tristeza ultimamente, vou postar a letra de uma canção feita pelos inesquecíveis Vinicius de Moraes (dispensa comentários) e Adoniram Barbosa (ou João ou Giovanni Rubinatto, rsss) o grande sambista paulista que é uma verdadeira poesia:

Bom dia, tristeza

Bom dia, tristeza
Que tarde, tristeza
Você veio hoje me ver
Já estava ficando
Até meio triste
De estar tanto tempo
Longe de você

Se chegue, tristeza
Se sente comigo
Aqui, nesta mesa de bar
Beba do meu copo
Me dê o seu ombro
Que é para eu chorar
Chorar de tristeza
Tristeza de amar

A internet e a queda de um regime autoritário

A queda de Hosni Mubarak após pressão popular organizada e divulgada pela rede mundial de computadores, ou internet, traz um cenário novo sobre a importância da mais nova mídia nas manifestações populares e suas consequências.
Vivemos num mundo onde os secredos políticos, o imposto silêncio a cerca dos regimes autoritários e especialmente a falta de liberdade de expressão estão, felizmente, cada vez mais distantes da realidade.
As mídias, especialmente a rede mundial de computadores, trazem nova ordem política no mundo e a queda de um ditador como Mubarak através da mobilização popular organizada e difundida nos sites da rede mostra que as ferramentas de controle das opiniões e da liberdade são cada vez menos eficientes no mundo moderno e ligado pela internet.

Em construção

Não deixe o samba morrer

Faz tempo que não posto uma canção. Influenciado pelo Esquenta, vai aí:

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A importância da identidade quando chega the day after

Depois de tanto tempo fazendo direito de família, vendo e patrocinando tantas seperações acabamos por fazer especialização em psicologia sem contudo o direito de ostentar um diploma na área, mas permitindo incursões como esta ...
Para que serve o amor? Pergunta complexa com uma infinidade de respostas. Vamos ousar uma: Para superar as diferenças e blá, blá, blá...
O amor, entre outras funções e consequências, serve para superarmos diferenças que sem ele, jamais seriam superadas.
Existindo o amor diferenças, socias, culturais, econômicas, estéticas, comportamentais, de caráter e de outras ordens são minimizadas, quando não anuladas por inteiro.
A frase: 'os opostos se atraem' são em parte, a medida do que afirmo. A oposição entre as pessoas serve no primeiro momento como atração, pois queremos no outro o que não temos e principalmente o que não somos e no segundo é a prova que verdadeiramente o amor supera toda e qualquer barreira ou diferença, pois fisgados pela oposição ao que somos temos que, através do amor, superar o que no primeiro momento tem seu encanto, mas que com o passar do tempo, sem o amor é um grande problema e que as vezes, mesmo com ele não se supera.
Se somos extremamente extroverdido e relacionamos com uma pessoa inversa, ou seja, introspectiva, ou se somos inteligente e outra pessoa, nem tanto, ou ainda, quando se é rico ou de uma posição social ou cultural muito inferior ou superior ao da pessoa com quem estamos, havendo amor, tudo é superado e só ele faz dois mundos tão opostos se unirem.
Sem dúvida a maior prova de amor está na superação sem grandes esforços das diferenças de toda ordem entre duas pessoas diferentes.
Todavia, o dia seguinte ao fim do amor (the day after do título, rsss) quase sempre separa para sempre os que um dia se amaram, pois o amor era a única argamassa que unia pessoas tão diferentes. O dia seguinte, ou a relação pós amor, entre iguais mantém, na maioria das vezes, para sempre uma relação mesmo que modificada entre os ex-amantes, coisa, na maioria das vezes, impossível para os diferentes.
Findo o amor que ligava apaixonadamente os opostos, o distanciamento, por vezes total, é muito natural pois sem o amor nada unirá de novo quem jamais se uniria não fosse através dele.
Cansei de ver pessoas parecidas terminarem seu relacionamente, independentemente do tempo da relação, numa boa, sem mágoas, rancores ou qualquer sentimento negativo, como cansei de ver o iverso, ou seja, pessoas diferentes, ao se depararem com o fim do amor, passam a ser o que seriam não fosse o amor: estranhos....
O amor consegue de fato superar todas as barreiras imagináveis na união de um casal, mas na sua ausência, nada resta daquilo que se viveu, nada, pois nunca existiu identidade ou afinidades entre o casal ou se existia, as diferenças eram maiores que qualquer identidade ou afinidade.
Enquanto o relacionamente é movido e levado pelo inexplicado sentimento do amor um rico vive bem com uma pobre moça, um desprovido de inteligência com uma inteligente, uma culta com um néscio, um extrovertido com uma introverdida, um amante da noite com uma pessoa de hábitos recatados e ou caseira vive bem com seu oposto, mas acabado o amor, quase sempre nem a amizade resta pois nada os unirá novamente, já que não existia afinidades e identidades.
Conclusão: Evidente, que nunca teremos conclusões quando tratamos de sentimentos tão complexos como o amor, por isso não apresentaremos conclusão alguma, contudo, a lição, ou uma delas é: curta no máximo sua relação com a pessoa oposta que você ama, pois findo o amor, que nunca é eterno e já sabemos, quase sempre nada restará e a pessoa que dormia contigo será uma completa estranha para você e por vezes tu irá perguntar: - como fiquei tanto tempo com ela? E a resposta será uma só: Por amor e nada mais.
Só quando o amor se vai percebemos que ele é essencial numa relação, mas sozinho, não é suficiente para mantê-la ou para manter unidas por outros laços as pessoas que se amaram um dia. Como diz um amigo meu, é isso..


Depois de terminar meu texto descobri esse super engraçado da Fernanda Young e resolvi postar junto ao meu:

Carta-desabafo-padrão

Envio esta carta porque nunca mais quero você na minha frente. E dessa vez falo sério.

Nunca mais quero ouvir a sua voz, mesmo que seja se derramando em desculpas. Nunca mais quero ver a sua cara, nem que seja se debulhando em lágrimas arrependidas. Quero que você suma do meu contato, igual a um vírus ao qual já estou imune.

A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame.

Fico pensando como chegamos a esse ponto. Como nos permitimos deixar nosso amor acabar nesse estado, vendido e desconfiado. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência. Não quero mais rastros de você no meu banheiro.

Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar? O tédio a dois – essa é a minha parte no negócio? Sinceramente, abro mão.

Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas.

Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos.

Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana.

Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.

Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível, nunca mais quero saber de você.

Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.

Adeus, graças a Deus.

- Fernanda Young

Reforma Política

Já perdi a conta de quantas vezes li sobre a elaboração, discussão e aprovação de uma reforma política no nosso País. Cansei, ou melhor, perdi as esperanças de ver aprovado a tão necessária reforma a curto prazo. Hoje li que o novo velho presidente do Senado Federal, José Sarney, cacifará uma reforma ainda este ano. Será?
Como eu queria acreditar e ver essa reforma sendo discutida e aprovado pelo congresso.
Como consciente da importância dessa reforma para o futuro de nosso País espero ansiosamente por ela e meu maior engajamento político dependerá muito dela.


Elaborando...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O tempo mudou

Uma das coisa que, mais uma vez, me chamou atenção nas minhas andanças pela Europa é o considerável aumento da longevidade. Na Itália na última década quadriplicou o número de pessoas que atigiram os cem anos. O mesmo País fica cada vez mais velho, posto que o índice de natalidade é baixíssimo e o da longevidade cada vez maior. Na Espanha a discussão era o aumento da contribuição social para, se eu não me engano, 67 para aposentadoria e ou 37,5 de contribuição, tudo resultado do aumento de vida e a diminuição das pessoas em idade de produção.
O aumento da longevidade e a diminuição das taxas de natalidade, não é só um fenômeno europeu sendo também percebida noutros Países desenvolvidos e em desenvolvimento como o nosso.
Não estamos vivendo mais somente porque demoramos mais para morrer. Estamos vivendo mais porque estamos amadurecendo antes também.
No meu retorno ao Brasil, viajei ao lado de uma menina de dez anos totalmente madura para idade. Hoje as crianças tornam-se adolescentes mais cedo e, portanto, permanecem na fase jovem mais tempo.
De outra banda as pessoas estão demorando muito mais para envelhecer. Estamos chegando aos trinta com cara e cabeça de vinte; chegamos aos quarenta com cara e cabeça de trinta e assim sucessivamente. Recentemente conheci uma mulher com 61 anos que, juro, não dava mais que quarenta.
Além de viver mais, estamos vivendo melhor a fase jovem e adulta, bem como, a melhor idade ou velhice. Estamos adiando não só a morte mas estamos antecipando a adolescência e juventude e adiando também a chegada da conhecida meia idade, tanto nos hábitos quanto na aparência.
Hoje as avós e avôs não têm mais a cara dos avós de cinquenta anos atrás. Já é possível encontrarmos avós nos sites de relacionamentos de seus netos e quando muito frequentando a mesma balada, barzinho, cinema, etc....
Não raro encontramos pessoas com quarenta, cinquenta interagindo sem nenhuma barreira com pessoas de vinte e trinta.
Lembro que se dizia: Passados os 18 anos tudo se igualava até as pessoas de aproximadamente trinta, mas hoje essa faixa limite aumentou-se consideravelmente e eu diria que chegando aos 18 tudo se iguala até os cinquenta, rssssss
Temos uma nova realidade, novos conceitos, novas figuras de pais, avós, bisavós.
Muito terá que ser repensado e refeito a fim de que possamos entender os novos tempos, especialmente as novas idades.
Acredito que o tempo 'útil' para o trabalho deverá sofrer urgentemente uma mudança atrasando-se o ingresso, dando mais tempo para o estudo e o preparo das pessoas e esticando-se a idade para a permanência no mercado de trabalho, posto que cada vez vivemos mais e temos menos filhos.
Portanto, na minha ótica, polêmica como sempre, é preciso entrar mais tarde no mercado de trabalho aumentando-se o tempo de estudo, hoje tão insuficiente e precário e esticando-se a idade para se aposentar, afinal, não raro encontramos pessoas com mais de oitenta totalmente capazes e felizes mantendo-se útil.
Exemplos: O atual papa foi eleito com oitenta anos e em plena atividade eclesiástica e ao que tudo indica terá muitos anos a frente da igreja que comanda. O presidente do Senado da república tem mais de 80 anos e acaba de ser reeleito pela quarta vez presidente daquela casa de leis. Fico nos dois exemplos para mostrar que a idade útil para o trabalho deve ser revista, afinal não queremos nossos velhos, nem nossa velhice entregue aos jogos das praças públicas e ou dos grupos de terceira idade, cada vez maiores por todo mundo. Os novos avós viajam, namoram, bebem cerveja nos bares e daí por diante.
Estar atentos para as mudanças e prepararmos o mundo que vivemos para elas nos trará menos problemas e dissabores. O tempo mudou, mudemos....

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Viagem




Nunca foi tão difícil viajar. Minha rua parecia cenário de guerra, todos fora de suas casas invadidas por, em média, dois metros de água; muita lama na rua e uma montanha de móveis destruídos crescia minuto a minuto na frente das casas. O rosto das pessoas, na maioria, amigos de muito tempo refletia a dor de ter perdido tudo... Foi neste cenário que eu deixava Atibaia com destino a Itália. O dia e a madrugada sem dormir fez com que eu durmisse no voo, o que raramente acontencia.
Descer em solo Europeu é sempre uma viagem no tempo. Roma era meu primeiro destino, e das grandes cidades que conheço é uma das preferidas, senão a mais. Viajar sozinho nos força a contemplar muito mais tudo que vemos, ouvimos, cheiramos e assim comecei mais uma viagem a Itália e Espanha. Da cidade eterna rumei pela primeira vez a origem da família de minha mãe e assim numa noite fria cheguei na estação de trem de Vinchiaturo. Era passado das dez da noite, desci sozinho na estação que sem nenhuma alma viva, parecia abandonada. Cadê a cidade? - permuntei. Uma única estrada estreita rodeada uma mata era meu inevitável destino e assim, empurrando minha velha mala subi aquela estrada vazia. Depois de uma boa caminhada num frio até então desconhecido avistei algumas casas que indicavam estar chegando na cidade. Ao pedir ajuda para chegar no hotel resarvado, depois de algumas tentativas, consegui ajuda e meia hora depois de ter chegado na cidade, já estava tomando cerveja no único bar aberto na companhia de novos amigos.... Assim foi minha chegada a terra dos antepassados do pai do meu avô Roberto, Antônio De Carlo, que conheci e vi morrer numa tarde que marcou minha vida.
Mudei o hotel para ficar no perímetro urbano da cidade e fui dormir ansioso pela manhã seguinte.
Minha primeria manhã em Vinchiaturo foi marcada pela alegria de estar num lugar que durante muitos anos eu tentei identificar sem sucesso e a tristeza de lembrar da madrugada, manhã e as primeras horas da tarde do dia da viagem, marcadas pelo terror vivido com a enchente que arrasou minha casa e meu bairro. Depois de horas passeando pelas ruas que me ligavam ao passado da minha família, chorei ao ligar para casa e saber das notícias sobre minha terra querida. A tarde, na companhia e com a ajuda de novos amigos, fui visitar o cemitério das três cidades ligadas as família De Carlo e Terranova, a fim de encontrar lápides com o nome de parentes, já que pelas ruas eu já sabia que não encontraria. Encontrei, tanto De Carlo's como Terranova's e me senti mais em casa, pois parte da minha família, mesmo no descanso eterno dos cemitérios, estava ali.
Minha viagem seguiu para Milão, meu principal destino. Não curto muito as grandes cidades, exceto Roma, São Paulo e agora Barcelona, mas Milão também tem seu encanto e lá estava eu novamente. Após alguns dias e cumpridos compromissos que motivaram minha viagem segui, de avião, para uma cidade, que há tempos queria conhecer: Barcelona. Me apaixonei desde os primeiros momentos. Cidade linda, acho que é a primeira cidade portuária que me apaixono. A localização do hotel foi um presente já que ficava numa das mais charmosas avenidas da cidade: La Rampla, linda, simplesmente linda. Mesmo sozinho e sem entender o catalão, que língua difícil, foi um passeio inesquecível e Barcelona me verá de novo, com certeza. Assim deixei a capital da Catalunha com destino a Leon, ou Leão, capital do antigo reino de Leão. Minha solidão acabava aqui pois eis que na rodoviária de Leon avisto minha querida amiga Selminha, pondo fim aos diálogos comigo mesmo que tanta rizada deve ter causado por onde passei. O carinho da Selma e seu, como ela diz: "namorido" Roberto, marcou minha viagem. Me senti tão bem na casa deles que mais um dia, já estaria circulando de cueca pela casa, minha marca, rsssssssssss Leão foi uma das grandes surpresas da viagem. Cidade linda, cheia de história e com uma das igrejas mais lindas que já entrei. Tive uma sensação muito especial ao entrar na catedral de Leão. O canto gregoriano que tanto mexe comigo, somado aos vitrais mais bonitos que já vi e ao altar-mor belíssimo me hipnotizaram e não fosse a noite que já avançava eu teria ficado muito mais tempo lá dentro. Prometi voltar nos próximos dias, mas infelizmente não consegui e terei que voltar a Leon para cumprir minha promessa. Saindo da catedral em direção a casa da Selma rolou algo que também marcará a viagem: me perdi, rsss Foram quase duas horas procurando a casa e me recusando a ligar para pedir ajuda e graças ao meu orgulho bobo, passei muito frio e andei muito, rssssssss No fim, fui resgatado pelo Roberto e virei piada! Faz parte, perder-se numa viagem, faz parte do roteiro....
Depois veio o aniversário da Selma, no qual fui responsável pelas caipirinhas. Sucesso total, festa super divertida e quem diria, anos depois, eu comemorava outro aniversário da Selma, na Espanha, fazendo caipirinha para um monte de Espanhóis, rssss
Depois veio Salamanca, que como Leon é linda e riquíssima de história e lugares lindos. Também me surpreendi positivamente com mais uma cidade espanhola. Ao retornar para Leon chegava a hora da despedida e de voltar a viajar sozinho... Como tudo que é bom acaba, cumpria-se a sina, o aeroporto de Madrid era meu novo destino e de lá, novamente, Milão. Meio contrariado, volto para Milão e não fosse as novas amizades feitas dentro do burger king o tempo passaria mais devagar. Após alguns dias de novo o aeroporto era meu destinho e assim chego em Madrid.
Rertornei a capital espanhola, depois de quase dez anos (maio de 2001) eu voltava para terra del Rei. Novamente a localização do hotel foi um grande presente e passear, mesmo que um dia e meio em Madrid foi muito agradável.
Chegava ao fim da viagem e desta vez ir ao aeroporto significava voltar para casa, pelo menos para a ainda casa. O voo foi marcado pela presença do grupo de brasileiro judeus que sentaram ao meu lado e pela Alice, minha amiga de dez anos que, viajando sozinha e de uma precocidade assustadora, falou mais da metade da viagem e fez cumprir a tradição de eu durmir muito pouco no voo... Com o reencontro com meu pai que foi me buscar no confuso aeroporto e me contou todas as novidades durante a viagem até Atibaia e o reencontro com o calor acabacava mais uma viagem para Europa.