Debaixo de uma frontosa árvore vistosa
sob o ardente sol da minha serra
deitei-me cansado... suado.
Era meio da tarde, hora que o sol atrevido
e forte invade o quieto coração
deixando-0 ardente e cedente .
Era meio da mata onde o barulho
da cascata soava como uma canção
latente que invade a mente da gente.
Debaixo de mim, aquele solo vivo
respirando, pulsando aquecendo ainda
mais meu inerte e desprotegido corpo.
Por alguns instantes, mágicos instantes,
não pude separar-me daquele lúdico
e simples cenário.
Mesmo que eu não quisesse era parte da mata,
da terra, daquela árvore, da serra, do som d'água.
Eu era tudo aquilo e tudo aquilo era eu...
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