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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Viagem




Nunca foi tão difícil viajar. Minha rua parecia cenário de guerra, todos fora de suas casas invadidas por, em média, dois metros de água; muita lama na rua e uma montanha de móveis destruídos crescia minuto a minuto na frente das casas. O rosto das pessoas, na maioria, amigos de muito tempo refletia a dor de ter perdido tudo... Foi neste cenário que eu deixava Atibaia com destino a Itália. O dia e a madrugada sem dormir fez com que eu durmisse no voo, o que raramente acontencia.
Descer em solo Europeu é sempre uma viagem no tempo. Roma era meu primeiro destino, e das grandes cidades que conheço é uma das preferidas, senão a mais. Viajar sozinho nos força a contemplar muito mais tudo que vemos, ouvimos, cheiramos e assim comecei mais uma viagem a Itália e Espanha. Da cidade eterna rumei pela primeira vez a origem da família de minha mãe e assim numa noite fria cheguei na estação de trem de Vinchiaturo. Era passado das dez da noite, desci sozinho na estação que sem nenhuma alma viva, parecia abandonada. Cadê a cidade? - permuntei. Uma única estrada estreita rodeada uma mata era meu inevitável destino e assim, empurrando minha velha mala subi aquela estrada vazia. Depois de uma boa caminhada num frio até então desconhecido avistei algumas casas que indicavam estar chegando na cidade. Ao pedir ajuda para chegar no hotel resarvado, depois de algumas tentativas, consegui ajuda e meia hora depois de ter chegado na cidade, já estava tomando cerveja no único bar aberto na companhia de novos amigos.... Assim foi minha chegada a terra dos antepassados do pai do meu avô Roberto, Antônio De Carlo, que conheci e vi morrer numa tarde que marcou minha vida.
Mudei o hotel para ficar no perímetro urbano da cidade e fui dormir ansioso pela manhã seguinte.
Minha primeria manhã em Vinchiaturo foi marcada pela alegria de estar num lugar que durante muitos anos eu tentei identificar sem sucesso e a tristeza de lembrar da madrugada, manhã e as primeras horas da tarde do dia da viagem, marcadas pelo terror vivido com a enchente que arrasou minha casa e meu bairro. Depois de horas passeando pelas ruas que me ligavam ao passado da minha família, chorei ao ligar para casa e saber das notícias sobre minha terra querida. A tarde, na companhia e com a ajuda de novos amigos, fui visitar o cemitério das três cidades ligadas as família De Carlo e Terranova, a fim de encontrar lápides com o nome de parentes, já que pelas ruas eu já sabia que não encontraria. Encontrei, tanto De Carlo's como Terranova's e me senti mais em casa, pois parte da minha família, mesmo no descanso eterno dos cemitérios, estava ali.
Minha viagem seguiu para Milão, meu principal destino. Não curto muito as grandes cidades, exceto Roma, São Paulo e agora Barcelona, mas Milão também tem seu encanto e lá estava eu novamente. Após alguns dias e cumpridos compromissos que motivaram minha viagem segui, de avião, para uma cidade, que há tempos queria conhecer: Barcelona. Me apaixonei desde os primeiros momentos. Cidade linda, acho que é a primeira cidade portuária que me apaixono. A localização do hotel foi um presente já que ficava numa das mais charmosas avenidas da cidade: La Rampla, linda, simplesmente linda. Mesmo sozinho e sem entender o catalão, que língua difícil, foi um passeio inesquecível e Barcelona me verá de novo, com certeza. Assim deixei a capital da Catalunha com destino a Leon, ou Leão, capital do antigo reino de Leão. Minha solidão acabava aqui pois eis que na rodoviária de Leon avisto minha querida amiga Selminha, pondo fim aos diálogos comigo mesmo que tanta rizada deve ter causado por onde passei. O carinho da Selma e seu, como ela diz: "namorido" Roberto, marcou minha viagem. Me senti tão bem na casa deles que mais um dia, já estaria circulando de cueca pela casa, minha marca, rsssssssssss Leão foi uma das grandes surpresas da viagem. Cidade linda, cheia de história e com uma das igrejas mais lindas que já entrei. Tive uma sensação muito especial ao entrar na catedral de Leão. O canto gregoriano que tanto mexe comigo, somado aos vitrais mais bonitos que já vi e ao altar-mor belíssimo me hipnotizaram e não fosse a noite que já avançava eu teria ficado muito mais tempo lá dentro. Prometi voltar nos próximos dias, mas infelizmente não consegui e terei que voltar a Leon para cumprir minha promessa. Saindo da catedral em direção a casa da Selma rolou algo que também marcará a viagem: me perdi, rsss Foram quase duas horas procurando a casa e me recusando a ligar para pedir ajuda e graças ao meu orgulho bobo, passei muito frio e andei muito, rssssssss No fim, fui resgatado pelo Roberto e virei piada! Faz parte, perder-se numa viagem, faz parte do roteiro....
Depois veio o aniversário da Selma, no qual fui responsável pelas caipirinhas. Sucesso total, festa super divertida e quem diria, anos depois, eu comemorava outro aniversário da Selma, na Espanha, fazendo caipirinha para um monte de Espanhóis, rssss
Depois veio Salamanca, que como Leon é linda e riquíssima de história e lugares lindos. Também me surpreendi positivamente com mais uma cidade espanhola. Ao retornar para Leon chegava a hora da despedida e de voltar a viajar sozinho... Como tudo que é bom acaba, cumpria-se a sina, o aeroporto de Madrid era meu novo destino e de lá, novamente, Milão. Meio contrariado, volto para Milão e não fosse as novas amizades feitas dentro do burger king o tempo passaria mais devagar. Após alguns dias de novo o aeroporto era meu destinho e assim chego em Madrid.
Rertornei a capital espanhola, depois de quase dez anos (maio de 2001) eu voltava para terra del Rei. Novamente a localização do hotel foi um grande presente e passear, mesmo que um dia e meio em Madrid foi muito agradável.
Chegava ao fim da viagem e desta vez ir ao aeroporto significava voltar para casa, pelo menos para a ainda casa. O voo foi marcado pela presença do grupo de brasileiro judeus que sentaram ao meu lado e pela Alice, minha amiga de dez anos que, viajando sozinha e de uma precocidade assustadora, falou mais da metade da viagem e fez cumprir a tradição de eu durmir muito pouco no voo... Com o reencontro com meu pai que foi me buscar no confuso aeroporto e me contou todas as novidades durante a viagem até Atibaia e o reencontro com o calor acabacava mais uma viagem para Europa.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dia quente

Mais um dia quente, típico do verão nos trópicos... Calor intenso, ideal para dias de férias como os meus, contudo, mesmo de férias não me agrada esse calor, aliás nunca me agradou. Sou do cobertor, do calor...humano, do vinho, da pipoca, da serra, da sombra. Verão não é minha cara, rssssss Digamos alguns dias sim! mas poucos... No mais, estou contando os dias para os dias no inverno italiano... Será meu primeiro encontro com a neve, espero que nos entendamos bem, afinal meus dias de frio por aqui estão bem longe do inverno italiano, especialmente desse ano.... Do calor da praia direto para o frio de Milano. Vamos ver no que dá.....

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Relogio, Bem viver, Pedra Noventa, Fluminense e calor

Dias depois da ultima postagem volto para escrever sobre assuntos variados que marcaram a semana. O 'Note' ainda esta no conserto, razao maior do sumisso e da falta de pontuacao no texto.
Numa mesa de bar apos almoco de terca-feira, eis que o papo sobre politica avanca pela tarde e invade a noite. Num determinado momento uma grande surpresa seguida de um grande presente alegram-me profundamente: o relogio de bolso que pertenceu ao meu trisavo, depois ao meu bisavo e depois ao meu saudoso tio-avo Zezinho que, infelizmente, meu avo se desfez, apareceu na mesa dado-me de presente pelo Lucas Jorge que o comprara ha cerca de dois anos.... Nao contive as lagrimas, as mesmas que cairam quando eu soube da venda do relogio. Raro e com certo valor economico, seu valor emocional nao tem preco para mim que tanto valor dou as coisas de meus ascendentes. Ganhei o dia, a semana, ganhei um presente que nao esperava mais poder ganhar. Para muitos, o relogio so teria o valor de mercado, mas para mim te-lo comigo nao tem preco... Sinto-me mais dono do tempo e mais proximo dos que ja se foram.
Sexta a noite assistindo ao Globo Reporter bem acompanhado, emocionei-me mais uma vez... desta vez revendo minha bela Italia, minha segunda patria, patria de grande parte de meus antepassados (62,5%, rss). A reportagem retratou algo que ha cerca de dez anos venho defendendo, logo que tomei conhecimento do entao projeto: slow cities ou cittaslow, hoje: cidades do bem viver...
Numa bela reportagem revi lugares visitados e especialmente, tomei conhecimento de como anda o projeto que acredito ha muitos anos. Viver bem com poucos recursos financeiros, mas com boa qualidade de vida, resultado da contemplacao sem stress; de acoes saudaveis; de comida proxima de onde se e produzida... de bom vinho, bom azeite, bons amigos, boas prosas, paisagem linda...
Minha preferencia pela pequena cidade a metropoles; de comer devagar e sentir a comida acorreria de nossas refeicoes; de uma boa prosa regada de bons aperitivos e boa musica ao invez de uma balada barulhenta e sem dialogo, do campo a aridez da vida urbana me fazem defensor ardente ao projeto retratado na reportagem. Se eu pudesse faria de Atibaia a primeira cidade brasileira do bem viver... Minha cara, meu sonho de vida.
No sabado, nas minhas andancas matinais por minha querida Atibaia, uma tristeza: A morte do Arizinho do Pedra Noventa. Ari Gallo Filho, foi grande violinista, componente do grupo Pedra Noventa, que tanto fez parte da minha vida noturna em Atibaia. Quantos foram as vezes que os vi cantar e tocar nos bares por minha cidade, especialmente no saudoso Balaio que tanto frequentei nas noites de sexta-feira... Atualmente cantavam no bar Pernil do meu amigo Serginho, onde pude reelembrar os momentos bons ao som dos amigos do Pedra Noventa. Com a morte de Ari, ou havera uma restruturacao no grupo ou sera, quem sabe seu fim, e assim fim de uma historia que participei ouvindo e cantando cancoes de uma epoca que nao era para ser minha, mas adotei-a com amor.
No domingo, meu time carioca, Fluminense, depois de 26 anos conquista o mais importante titulo brasileiro, e, melhor, deixa o Corinthians sem nada no ano de seu centenario... rsssssssssss alegria dupla para um saopaulino, torcedor do tricolor carioca.
No mais o calor e as fortes chuvas do final de novembro e inicio de dezembro revelam um clima cada vez mais confuso e preocupante. Adoro a chuva, acho que ja postei algumas vezes sobre isso, mas o calor nao me agrada, nao sinto-me bem com ele, enfim, dias quentes e muitos especiais bem vividos por quem e apaixonado pela vida..





segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Últimos acontecimentos


Uma semana sem postagem por aqui resultado de uma semana muito agitada, fatos agradáveis, como a confirmação da eleição do Beto Tricoli como deputado estadual e as duas comemorações que fizemos, e outros desagradáveis como o infeliz desentendimento com Valéria na madrugada de sexta, uma das mais difíceis madrugadas de toda minha vida, fizeram com que nada fosse postado. Emil é eleito presidente da Câmara. Reuniões políticas, avanços nas conversações com LFG, enfim agito e inquietação ... Desistência da minha esperada viagem a Bahia, ou pelo menos adia-la por tempo indeterminado.
No plano nacional o Rio de Janeiro vive uma guerra triste mais há muito necessária e a nova presidente escolhe novos velhos nomes para um governo de completa continuidade... Enfim, novembro está ficando para trás e o último mês do ano está logo aí. Dezembro sempre me foi o mês mais triste, pois nunca gostei de natal e do clima de puro comércio que o envolve, contudo, foram tantos meses tristes neste ano, que pela primeira vez eu aguardo ansioso a chegada do natal e do final do ano para celebrar um ano novo e minha nova vida construída passo a passo nestes últimos meses...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Jusficativa sobre as músicas no Blog

Juro, que não tinha e nem tenho a intenção de transformar este blog num espaço musical de mau gosto, rssss. Acontece que de um tempo prá cá, a música tem me acompanhado como nunca. Quem diria, que um dia ela seria tão importante para mim, aliás, quem diria tantas coisas, mas enfim ...
Mudadmos e que bom que mudadamos!
Inicialmente esse espaço foi idealizado para postagem de vídeos feitos por mim para discutir assuntos, dos mais diversos como: política, filosofia, história, poesia, memórias, cronicas. Enfim, o objetivo era elaborar filmes e postá-los, o que ainda farei (fase de produção, rss), mas acabei escrevendo algumas bobagens e postando músicas que curto e quero dividir com os que acessam esse espaço que terá que ter novo nome, rsss.
Talvez, impressões, ideias e músicas; quem sabe: Música e bobagens; ou quem sabe, música e um pouco de tudo. Seja como for, vou postando aquilo que entendo deva ficar registrado, seja uma poesia, algo do cotidiano, fotos, memórias e agora músicas, afinal a música, muitas vezes, se expressa por nós, nos economiza palavras, pensamentos. De certo, nos facilita, nos deixa preguiçosos, mas ainda assim, invade nossos ouvidos e enche nossa alma de um precioso bálsamo. A música ganhou um espaço novo na minha vida e fico feliz por isto.

Adriano Bedore

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Filme, muito calor e chuva

Decididamente não me sinto confortável com o calor... Cá estou quase nú, com dois ventiladores sobre mim, assistindo A Caixa, esperando a chuva que só ameça.
Filme doido, calor idem. Por ora, só as companhias amenizam esta temperatura insuportável. Saudades do inverno, do vinho, do meu cobertor e de algo mais.
O filme acabou, tosco por sinal... Vou para casa e tentarei dormir esperando que chova, esperando um novo dia e as mesmas companhias que são a melhor parte desta noite tão quente. Oba, a chuva chegou forte. Adoro seu cheiro, seu som, seu frescor. Adoro chuva...Boa noite!!!

Espera compensada





Cidades de onde são origiárias parte dos meus ascendentes italianos pelo lado materno, descobertas somente hoje: Guardiaregia/CB, Baranello/CB, San Giuliano Del Sannio/CB e Vinchiaturo/CB

Abro mais um e.mail, de tantos recebidos diariamente. Começo a ler e como criança choro, mas choro de alegria... Choro de realização, de fim de uma espera, e que espera. Foram mais de dez anos de busca, centenas e centenas de cartas e e.mails enviados e finalmente a resposta. Para quem é um genealogista como eu, sabe bem o que estou sentindo. Achei, achei, descobri....
Não podia ter chegado em dia melhor. Dia quente que não conseguiu esquentar meu coração distante, inquieto. Dia angustiante, talvez, por saber inconscientemente que enfim, um presente chegaria. Tantas notícias anseio saber, tantas coisas espero acontecer, tantas, tantas... Mas ao menos uma delas recebi com alegria enchendo meu coração de realização pessoal. Pena muitos não estarem mais aqui para saberem o que agora sei, pena que chegou tarde, pena.... Apesar da espera, sinto-me feliz. Precisa me sentir assim, precisava.
Minha origem materna agora é totalmente conhecida. Em maio terei mais cidades a serem visitadas, mais caminhos para percorrer e saber já terem sidos percorridos por meus antepassados. Reencontrar minhas origens, estar onde sei que estiveram meus antepassados mexe muito comigo, traz-me paz. Só os que têm este mesmo gosto sabem entender, só os infectados pela genealogite, rsss sabem o quão é agradável descobrir algo sobre o passado de nossa família. Dia feliz! Dia muito esperado. Valeu a espera e insistência, valeu...

Adriano Bedore

domingo, 24 de outubro de 2010

Velhas tardes de domingo

Fazia muito tempo que eu não me via no meu refúgio mais corriqueiro (escritório) numa tarde de domingo. Os últimos acontecimentos me empurravam para qualquer atividade, qualquer.
Eu não estava preparado para ficar sozinho numa longa e tediosa tarde de domingo. Mas, cá estou, arrumando minha abandonada sala, minhas fotos digitalizadas, meu mundo jurídico que aos poucos se acaba.[ Gol do Ceará, que merda] Mas continuando, ficar sozinho numa tarde de domingo no escritório arrumando minhas coisas era coisa de muito tempo. Sempre curti me curtir e curtir meu canto num domingo a tarde, mas tinha perdido a vontade.... até disso.
Não me via mais nesse cenário num dia como hoje. Apesar da fama, dos amigos, etc, era fácil me achar num domingo a tarde, no fundo, sempre me dei esse tempo nos domingos e hoje me achei de novo. Cada dia, um a um, tenho lutado muito para achar meu novo destino, planejá-lo com carinho, para sentir menos dor. Não está sendo fácil, não será fácil, mas é inevitável, inevitável.
Estar na minha sala, planejada por mim há quase 14 anos, onde estão meus livros, minhas fotos, minhas pesquisas, minhas coisas, minhas lembranças, parte da minha vida é uma vitória depois deste período difícil.
Ainda falta muito a fazer, muitas ações a tomar, muita coisa para jogar, deixar para trás, guardar por anos, mas estou vencendo minhas paixões, meus medos.....
Resultado do meu velho TOC, ajeito tudo, sempre no esquadro, no alinhamento, na ordem crescente, maluquices minhas. Vou organizando, resolvendo, limpando, etc...
Nossa há quantos domingos eu não me permitia estar aqui, junto a mim mesmo, refugiado as minhas coisas... Sei que em breve tudo será muito diferente, mas seja como for, se ainda puder manter este espaço só meu, ou tiver que levá-lo comigo, ao menos algumas tardes de domingo terei que ser dele. [Outro gol do Ceará é mentira, rsss, assim não vale] Recusei convites para ficar comigo mesmo, olhar meus livros, minha mesa, meu note, meus quadros, e dizer a todos eles que mudei, não sou mais o mesmo, nunca mais serei, mas meu canto, aqui ou noutro lugar haverá de existir sempre, pois preciso me refugiar de todos e especialmente de mim...
Sei que preciso desapegar de todos vocês, mas acho que se tiver que ir longe, acabarei por levá-los comigo.
Feliz triste tarde de domingo, cheia de mim mesmo, vazia de tantas coisas e pessoas que têm sido minhas companheiras nessas horas chatas de um domingo a tarde. Enfim, ao menos faço as coisas com trilha sonora agora, rssssss Melhor que ouvir os gols do Ceará ou do Corinthians o que é pior... Semana que vem, não poderei estar aqui, outros planos, mas foi bom rever meu espaço e saber que tenho para onde me refugiar, seja aqui ou na minha linda Villa D'Este que me espera.
Vou ficando por aqui ao som de Mercedes Sosa, Todo cambia.... si tudo muda, ou no bom italiano, tutto cambia. Até mais meu canto, até outra tarde de ensolarada de domingo, cada vez melhor... cada vez melhor.


Adriano Bedore




continua