terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Relogio, Bem viver, Pedra Noventa, Fluminense e calor

Dias depois da ultima postagem volto para escrever sobre assuntos variados que marcaram a semana. O 'Note' ainda esta no conserto, razao maior do sumisso e da falta de pontuacao no texto.
Numa mesa de bar apos almoco de terca-feira, eis que o papo sobre politica avanca pela tarde e invade a noite. Num determinado momento uma grande surpresa seguida de um grande presente alegram-me profundamente: o relogio de bolso que pertenceu ao meu trisavo, depois ao meu bisavo e depois ao meu saudoso tio-avo Zezinho que, infelizmente, meu avo se desfez, apareceu na mesa dado-me de presente pelo Lucas Jorge que o comprara ha cerca de dois anos.... Nao contive as lagrimas, as mesmas que cairam quando eu soube da venda do relogio. Raro e com certo valor economico, seu valor emocional nao tem preco para mim que tanto valor dou as coisas de meus ascendentes. Ganhei o dia, a semana, ganhei um presente que nao esperava mais poder ganhar. Para muitos, o relogio so teria o valor de mercado, mas para mim te-lo comigo nao tem preco... Sinto-me mais dono do tempo e mais proximo dos que ja se foram.
Sexta a noite assistindo ao Globo Reporter bem acompanhado, emocionei-me mais uma vez... desta vez revendo minha bela Italia, minha segunda patria, patria de grande parte de meus antepassados (62,5%, rss). A reportagem retratou algo que ha cerca de dez anos venho defendendo, logo que tomei conhecimento do entao projeto: slow cities ou cittaslow, hoje: cidades do bem viver...
Numa bela reportagem revi lugares visitados e especialmente, tomei conhecimento de como anda o projeto que acredito ha muitos anos. Viver bem com poucos recursos financeiros, mas com boa qualidade de vida, resultado da contemplacao sem stress; de acoes saudaveis; de comida proxima de onde se e produzida... de bom vinho, bom azeite, bons amigos, boas prosas, paisagem linda...
Minha preferencia pela pequena cidade a metropoles; de comer devagar e sentir a comida acorreria de nossas refeicoes; de uma boa prosa regada de bons aperitivos e boa musica ao invez de uma balada barulhenta e sem dialogo, do campo a aridez da vida urbana me fazem defensor ardente ao projeto retratado na reportagem. Se eu pudesse faria de Atibaia a primeira cidade brasileira do bem viver... Minha cara, meu sonho de vida.
No sabado, nas minhas andancas matinais por minha querida Atibaia, uma tristeza: A morte do Arizinho do Pedra Noventa. Ari Gallo Filho, foi grande violinista, componente do grupo Pedra Noventa, que tanto fez parte da minha vida noturna em Atibaia. Quantos foram as vezes que os vi cantar e tocar nos bares por minha cidade, especialmente no saudoso Balaio que tanto frequentei nas noites de sexta-feira... Atualmente cantavam no bar Pernil do meu amigo Serginho, onde pude reelembrar os momentos bons ao som dos amigos do Pedra Noventa. Com a morte de Ari, ou havera uma restruturacao no grupo ou sera, quem sabe seu fim, e assim fim de uma historia que participei ouvindo e cantando cancoes de uma epoca que nao era para ser minha, mas adotei-a com amor.
No domingo, meu time carioca, Fluminense, depois de 26 anos conquista o mais importante titulo brasileiro, e, melhor, deixa o Corinthians sem nada no ano de seu centenario... rsssssssssss alegria dupla para um saopaulino, torcedor do tricolor carioca.
No mais o calor e as fortes chuvas do final de novembro e inicio de dezembro revelam um clima cada vez mais confuso e preocupante. Adoro a chuva, acho que ja postei algumas vezes sobre isso, mas o calor nao me agrada, nao sinto-me bem com ele, enfim, dias quentes e muitos especiais bem vividos por quem e apaixonado pela vida..





Nenhum comentário:

Postar um comentário