segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Minhas Eleições - Parte 4

Era 1988 e depois de uma mandato tampão de seis anos era chegada a hora de escolher novo prefeito e nova câmara. Não foi uma eleição empolgante para mim, mas, claro participei ativamente e lembro-me de algumas poucas coisas. A convenção do PMDB foi que mais me marcou. Uma disputa acirrada e quente fez daquela convenção do PMDB a mais tensa, talvez. De um lado Ruy Paschoal, pai do meu amigo Ruyzinho com Ricardo Alfonsi de vice e de outro Rogério Ribeiro da Silva e Cassemiro Silveira, vice, disputavam a indicação do partido para prefeito e vice. Rogério por pouco ganhou e tornou-se o candidato. Se a memória não me trai foram muitos candidatos a prefeito: o eleito José Aparecido Ferreira Franco, ou só, Cido Franco, com Takao Ono de vice, ambos já falecidos, pelo PDS, Naciso Morales, pelo então PL, hoje PR, Maurício Petrucci, já falecido, Carmine Biagio Tundise, também já falecido, acho que Isis Alaby pelo PT e Rogério Ribeiro da Silva pelo PMDB. A nova câmara ficou assim: Marcos Vinicius Silveira, o famoso Testinha, meu amigo, Domingos Gerage e meu pai pelo PMDB; Pedro Yoshihiro Tominaga, José Augusto Roberto, Eurípedes Edson Ferreira da Silva, meu amigo, e Kazuaki Araki pelo PDS, hoje PP; Osvaldo Mendes Sobrinho pelo PTB; Vanderlei Sebastião Rocha, tio do meu cunhado Leonardo, Francisco Antônio Rodrigues Almendra e José Felício pelo PL, hoje PR; Pedro Maturana, Nerino Soldeira, Francisco das Chagas José Berto Freire e Ercília Rossini Pugliesi pelo PFL, hoje DEM e Antônio Godoy Maruca e Irineu Silveira pelo PDC. O primeiro presidente da Câmara eleito para um mandato de dois anos foi, meu amigo pessoal, Eurípedes Edson que também presidiu a constituinte municipal, já meu pai foi relator da comissão de sistematização da constituinte e elaborador do texto final da Lei Orgâncica do Município, bem como também foi o segundo presidente da Câmara eleito para o mandato de dois anos 1991/92. Em junho de de 1990 sob forte influência minha meu pai deixa o PMDB e filiar-se ao PSDB, partido pelo qual eleugeu-se presidente da Câmara, mesmo sendo único vereador da legenda, partido esse que permanecemos até fevereiro de 1992 quando regressamos ao velho PMDB de guerra.

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