sábado, 15 de janeiro de 2011

11 de janeiro





A chuva forte nao dava trega... o dia acabava e chegava dia 11 de janeiro que ate entao foi marcado pela morte de minha querida avo Iride, ou vo Ilda, e pela viagem que faria!
Primeira hora da madrugada e logo apos eu ter dormido acordo com os gritos do meu tio. Dia 11 de janeiro entraria para historia da da minha vida e para vida de muitas familias de Atibaia.
Ao me levantar e abrir a porta da sala eis que a rua dava lugar ao rio que se formava na minha porta... Cena triste e assustadora diante da velocidade com que a agua subia. Em casa so eu, minha mae e o Du, pois os outros estavam na praia... Em cinco minutos a agua ja invadia tudo e o desespero tomava conta de minha mae...
Como era inicio da madrugada os vizinhos ainda dormiam e nao sabiam do que estava acontecendo, o que me fez gritar para acorda-los e impedir uma tragedia maior. Nos tentavamos salvar o que podiamos, mas a forca e rapidez com que a agua subia nos vencia. Minha mae em prantos se recusava sair da casa ja com quase um metro de agua e nos desperados clamavamos por ajuda para tira-la! Foi tudo muito rapido e quando dei por mim, tudo estava perdido e a agua na altura do meio peito subia rapidamente, e era preciso sair tambem...
A madrugada fria e chuvosa ganhava ares tragicos horas atras inimaginaveis.
Em 1987 uma enchete chegava a porta de casa, mas desta vez a agua invadira tudo e chegava a assustadora marca de cerca de 1,80 dentro da minha casa.
Meu pai avisado por mim chega no fim da madrugada com minha irma e nao acredita no que ve! O cenario e desolador e a tristeza no rosto de meus vizinhos e parentes machuca fundo.
Assim foi meu ultimo dia em Atibaia... Triste deixar tudo destruido para tras e ter que partir vendo a desolaçao no rosto de todos.
Aqui estou no forte inverno Italiano, lembrando do dia que marcara para sempre minha memoria: 11 de janeiro de 2011

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