terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Início e fim, vida e morte; Extradição de Cesare Battisti e Enchentes

Era o segundo dia do ano e do quiosque enfrente ao nosso apartamento uma triste cena fez-me pensar a vida: a morte. Um corpo trazido pelas ondas deu um tom reflexivo ao início deste ano, lembrando a fragilidade da vida e a importância de viver todos os momentos com a máxima intensidade. Embora a cena tenha sido chocante e triste, especialmente por sabermos que a família daquele homem sem vida na areia teria um início de ano muito difícil, as expectativas do dia anterior fora completada pela cena que, mesmo móbida, trazia certos conceitos que indicavam que tudo início tem um fim, como o ano que acabava de começar.

No último dia útil do mandato do presidente Lula a decisão que negava a extradição de Cesare Battisti, embora esperada, traria e trará um grande mal estar entre o Brasil e a Itália. Decisão, na minha ótica, equivocada e complexa que já dividira o divido STF talvez seja levada a corte internacional de Haia, coroando a questionada política externa do governo do PT. Aguardamos os próximos capítulos e o desfexo desta novela que não chegou ao fim com a decisão do ex-presidente...

As chuvas intensas que caem em Atibaia desde o primeiro dia do ano resultou nas enchentes que afligem tantas famílias e levam o nome de nossa cidade aos noticiários nacionais, há exatos um ano, do mesmo problema. Parece-me que não se trata exclusivamente de um problema natural sem solução.... Algo deverá ser feito a fim de que os bairros que irresponsávelmente existem não se alaguem em todos períodos de chuva. O poder público de várias instâncias e áreas e as organizaçõs não governamentais ambientais deverão sentar à mesma mesa e tentar encontrar soluções que ao menos amenizem esse problema que como eu disse, não me parece ser apenas uma catastofre ambiental sem controle. Os alagamentos das áreas mais baixas e próximas ao rio Atibaia que antes aconteciam, em média, uma vez a cada década agora por dois janeiros consecutivos (2010 e 2011) trazem sérios prejuízos a centenas de moradores que nem se recuperaram de uma enchente já enfrentam a segunda. Evidente que loteamentos que jamais poderiam ser aprovados e o excesso de chuvas são as duas maiores causas desse sério problema, contudo, estudos e ações devem ser implementados a fim de que soluções sejam encontradas urgentemente e tragam alívio para as famílias afetadas.

Nos dois últimos assuntos abordados pretendo voltar a abordá-los com mais profundidade em breve... Agora vou dormir. Até!

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